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Tela Sociológica "O Vento será tua herança"

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Última atualização em Domingo, 24 de Março de 2019, 16h17

Data: 14/10/2016

Horário: 16:00 e 18:99

Local: Sala Newton Lopes

Organização: Prof. Francisco de Oliveira Barros Junior/Departamento de Ciências Sociais

A TELA SOCIOLÓGICA homenageia os professores e faz uma viagem à cidade de Hillsboro para acompanhar o julgamento de Bertram T. Cates. Qual o crime que ele cometeu? Ele foi acusado de violar o ato público 31428, do código estatal, que considerava ilegal “para qualquer professor de escola pública ensinar qualquer teoria que nega a criação do homem como ensinado pela Bíblia e ensinar que o homem descende de uma forma inferior de animal”. Bert Cates vai ao tribunal por ter ousado, em uma aula de ciência biológica, expor a teoria da origem do homem de Darwin. Cates, considerado um herege, “the devils disciple”, enfrentará a resistência de parte da população de Hillsboro, “a fivela do cinturão bíblico”, em uma “guerra sagrada” que ganha as ruas com marchas motivadas pelo combate ao “ateísmo sujo” e contra “o veneno do agnosticismo”. “A batalha do Senhor”, ancorada em uma interpretação fundamentalista da Bíblia, cantava, em passeata, o seguinte refrão: “Dê-me a antiga religião. É boa o bastante para mim”. A manchete anunciava: “Professor preso por ensinar a lei da evolução”. Diante da mensagem “down with Darwin”, o docente Cates expõe a sua razão: “Só o que quero é ensinar meus alunos que o homem não foi plantado aqui como um gerânio em um vaso. Que a vida surgiu de um grande milagre só que não levou sete dias!”. Em resposta a tal “violação ilegal”, os seus combatentes, cantando “glória, glória, aleluia”, exibem um objetivo coletivo: “penduraremos Bert Cates a uma macieira azeda”. Tal confronto ideológico pode ser visto no consistente filme O VENTO SERÁ TUA HERANÇA (Inherit the Wind), dirigido por Stanley Kramer. Baseado na peça de Jerome Lawrence e Robert E. Lee, temos a visão de um texto fílmico cerebral, emocionante e de uma atualidade inquestionável. As dores e as delícias de ser professor ganham uma singular representação em uma obra artística para ser curtida e debatida. Comentários: Francisco de Oliveira Barros Junior

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